domingo, 3 de agosto de 2008

Ode a Clarice

Acho que estou perto de um coração selvagem...
Não sei como, apenas sinto. Há uma continuidade...
Não há nada que não seja isto,
e nada que não seja aquilo.
Há uma continuidade infinita
e uma interdependência de vários...
que se fundem...
Vários se tornam o mesmo.
Não há conhecimento de algo se não houver experimentação
dele, e de outros.

A distinção existe para quem a quer.

É preciso renúncia.
E o novo.
A posse de uma concepção
concreta
limita a essência.
Limita-se a um começo
e a um final.
Eu fico nela, ali,
onde coisas indicam o indizível...

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