24 de janeiro
"Os óbices que eu sinto quando falo, evidentemente incríveis para outros, vêem do fato de que meu pensamento ou melhor o conteúdo de minha consciência é completamente nebuloso, ainda que nele repouse sossegado e contente comigo mesmo, enquanto uma conversação humana requer minúcia, consistência e um encadear-se contínuo. Todas essas coisas que não existem de modo algum em mim. Ninguém ficará de boa vontade nas nuvens comigo e mesmo que o fizesse eu não poderia apesar disso espalhar a bruma para fora de minha cabeça, entre dois seres humanos ela dilui e não é nada."
25 de fevereiro
"Depois de vários dias de dor de cabeça constante, por fim me sinto um pouco mais livre e confiante. Se eu fosse outro, que me contempla de fora e vê o curso de minha vida, diria certamente que tudo isto deve terminar em nada, consumir-se em uma dúvida incessante que apenas posso inventar mortificações. Mas em meu caráter de parte interessada, continuo esperando."
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
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